Sexta-feira dia 3 de Outubro, feriado na Alemanha.
O Animé, como tem acontecido todas as sextas e sábados, passou a noite desesperado a tentar convencer-nos a sair. Ninguém quer. Uns querem acordar cedo amanha para ir à feira, outros estão doentes e querem ir dormir.
Uff... Processen! Passadas algumas (longas) horas de debate temos a brilhante ideia de ir conhecer o bar que inspirou o nosso blog:
"E se fossemos ao GAG18? Há la uma festa de modern rock!". Acho que ninguem queria saber da festa. O Anime queria simplesmente ir sair e nós simplesmente não queriamos andar muito. Convencemos outro português e uns franceses a virem tambem.
O Anime passou-se de vez com a nossa lentidão e foi andando para o bar sozinho com o Kabir. Grande erro! O Bruno decidiu ficar em casa pa dormir. Grande erro também!
Nós entramos uns minutos depois e assim que passamos a porta começamos a questionar a nossa segurança. "Mas mas... O que é isto?" dizia o not. "Vamos ficar sem órgãos" dizia eu.
De facto, algo de estranho se passava naquele bar. Sem nos apercebermos, demos por nós envolvidos por uma raça de algo que não se pode considerar humano: metaleiros no seu estado mais puro. Botas de biqueira de aço, casacos de cabedal até aos pés, rimmel nos olhos e na cara, collants de malha nos braços, 10202312321 pulseiras e cintos e outras coisas com bicos. Havia outros que conseguiam sobressair pela sua originalidade, como por exemplo, arame farpado no pescoço.
Assim que entrámos no bar e começamos a procurar os nossos amigos com medo que estes já estivessem a ser utilizados em algum sacrificio. Depois de entrar em meia dúzia de salas e de ver coisas cada vez mais estranhas, conseguimos encontrá-los.
"Ahh! Ainda estão vivos! Mas afinal onde é que nós estamos?". Ninguém sabe. Deixamo-nos ficar por ali a contemplar o espectaculo. Assistimos ao grande climax quando começou a tocar Rammstein. Os metaleiros levantaram-se todos e começaram a correr para o dance floor. Gritavam em uníssono ao som da música, utilizando o seu cabelo para fazer head bang. Foi realmente um espectaculo memorável.
Mas durou pouco tempo, o bar fechava às 2h e um dos responsáveis do bar, que já tinha tentado a sua sorte com a miúda francesa, expulsou-nos por volta das 2.30h. Mas não sem antes nos fazer prometer que voltariamos lá e que beberíamos uma cerveja com ele.
A noite acabou no nosso magnifico hall de entrada da residência. Aí discutimos assuntos importantíssimos como batatas, culinária e slang francês. Assuntos tão importantes que fizeram o Animé perder o tram. Duas vezes.
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